Seja bem vindo!

A área da Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem como um todo e suas dificuldades; realizando um trabalho preventivo e terapêutico. Desta forma, contribui efetivamente, para que este processo possa ser amplamente vivenciado pelo sujeito.

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Andrea N S Paim
Psicopedagoga Clínica & Institucional
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

PAR EDUCATIVO
Sistematizado por Malvina Oris e Pichona Ocampo é importante na avaliação psicopedagógica.
Nessa situação, solicitamos que a criança desenhe uma pessoa que aprende e uma que ensina, sugere-se que ela formule uma história envolvendo esses dois personagens; pode ser oral ou por escrito.
É possível interpretar relações ensinante-aprendente, o papel vivido na escola, em turma, as rejeições às situações escolares, ameaça da figura do professor, etc.

Exemplo:
PROVA PROJETIVA – “PAR EDUCATIVO”
Material: papel sulfite, lápis preto e borracha.
Procedimento: pede-se ao entrevistado que desenhe duas pessoas; uma que ensina e outra que aprende. (anotar a forma como a atividade é realizada: dinâmica, temática e produto).
Apresentei os materiais ao V. e pedi que ele desenhasse duas pessoas, uma que ensina, e outra que aprende. Me certifiquei de que ele entendeu a minha solicitação.
Ele pegou o lápis e a folha branca e começou a desenhar. Fez o desenho na parte inferior direita da folha, bem pequeno, apenas dois bonecos palitos, do mesmo tamanho, muito rapidamente, e disse: terminei.
Após conclusão, solicita-se: Relato do que foi desenhado
Ao solicitar o relato do que foi desenhado ele disse que desenhou duas pessoas, uma professora e um aluno como eu havia solicitado. Que a professora estava ensinando o V. a ler. Perguntei onde estavam; ele disse que não sabia, depois disse que estavam na escola, na sala perto do quadro.
Idade e nome de cada pessoa desenhadaPerguntei o nome e a idade das pessoas, ele me disse que a professora se chamava Maria e que tinha 20 anos. O aluno (que não era ele) se chamava Victor e tinha 7 anos.
Título para o DesenhoDisse que não sabia

Resultados: Tipo de vinculação estabelecida ( + ou - )(   ) aprendizagem formal ou sistemática ( ) aprendizagem informal ou assistemática
Ênfase em um dos itens abaixo(   ) nos objetos de aprendizagem(X ) na pessoa que ensina(   ) na pessoa que aprende
Posição do desenho: inferior: à esquerda (  ) à direita( X ); superior: à esquerda (  ) à direita (  )
Distribuição do desenho na folha: (   ) uniforme ( X  ) irregular
Tamanhos do desenho na folha: ( X  ) pequeno (   ) grande (   ) médio
Correlação entre os detalhes dos desenhos, título e conteúdo do relato: sim (   ), Não (X  )
Conclusão:Desenho não condiz com a idade. Demonstrou falta de interesse ao realizar a tarefa, fez rapidamente para poder realizar o que pretendia fazer antes de iniciar a seção. Informou que não gosta de desenhar e escrever. Eu disse a ele que teríamos que repetir esta atividade em outro dia.Após o término do desenho ele perguntou de podia fazer o barco (dobradura) pegou uma folha e demonstrando insegurança começou a dobrar, disse que iria fazer um barco, mas acabou fazendo uma boca, pegou lápis de cor e canetinhas para colorir os olhos e a boca, me pediu um pedacinho de papel bem pequeno. Ele fez dois pequenos triângulos que seriam os dentes, me pediu cola, eu disse que só tinha durex, teve dificuldades para descolar um pedaço de durex e pediu minha ajuda. Colocou um dente em cada extremidade da boca. Deu uma última conferida no resultado, disse que já tinha dois desses em casa e que esse era para mim.Comentou que na sala tem um aluno com problemas, ele ouviu falar que o menino tem problemas na cabeça e que fala umas bobagens, que era bobo. Mas que o resto era tudo normal. Eu perguntei se os outros eram inteligentes como ele, disse que ele não era inteligente, que era bobo como o outro menino.Sobre o que ele sabia fazer em sala de aula, o que preferia. Disse que gostava de fazer as dobraduras para os outros. Eu perguntei se ele ajudava os colegas nas atividades de matemática, português, ele disse que não pode, pois a professora não deixa. Se era bom em continhas, disse que não, que colocava os números e que acertava um ou outro sem querer. Perguntei se pedia ajuda para a professora, disse que não. Pois ela estava ocupada fazendo o trabalho dela, estudando para poder ensiná-los. E que ninguém pode ajudar uns aos outros, disse que não fala para a professora que não sabe fazer as coisas.Encerramos a seção.

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